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sábado, 7 de abril de 2007

O QUE NÃO SECA

Eu repito a tua fala
Eu falo os teus versos
Não é só porque te amo,
Mas porque não esqueço
A palavra, o calor, o tropeço
Tal sofreguidão que não esmorece
E não vai calar tão cedo...
Vejo ao longe um novo amor,
Um novo amor futuro
Uma paixão desencantada de dissabores
Um desejo maduro, um reencontro, um torpor
Algo que não seca, nem dorme, nem morre...
Ouço-o distante, mas o anseio é presente...
Tenho a certeza
Tenho paciência

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