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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Poema para o destino.

Eu te buscava e não te sentia...
E te procurava entre árvores e pássaros,
cercando-me em devaneios...
Meus olhos não te viam
e não te veem
Sou-me apenas rodeios, pois
Nem estás, nem estarás em mim
Não sei por que deve ser assim,
mas meu querer em si
não se basta
E eu própria não me basto.
Onde estás, se não te vejo?
Por que não vês meu desejo?
A te desejar, tão vasto que és.
Não desdenhe do destino
Quem estas linhas nos pôs?
Somos nós, menina e menino
E o resto se vê depois.