Páginas

sábado, 7 de abril de 2007

DOCE CLAMOR

Tremo com o medo que me invade
E penso em segredo, comigo,
Ainda que me arrisque na saudade,
Que bom que não és só um amigo.

E se o que sinto é verdade
Não é sem temor que eu sigo
Em busca d’alguma realidade
Amar será nosso castigo?

Vejo-te como de mim a metade
Em meu colo te dou terno abrigo
Repudio qualquer veleidade
Só quero sorrir contigo!
Em nós não cabe maldade
Não temas nenhum perigo
De gostar com total paridade
Vem amor, vem rir comigo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário