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sábado, 7 de abril de 2007

DE RELÓGIO NOVO

Sabia que iria encontrá-lo, um dia,
Ainda que num rasgo de lirismo,
Ainda que entre fantasias loucas.
Beijar tua boca
Nada de cinismo...
Você libertou e eu queria...
Veio entre minhas saias
Rasgando todos os dias.
Eu te dou minhas mãos e me deito.
Desvio e não peço,
Quero você no meio peito
Quero você desse jeito.
Quero você, meu apreço
A dor já doeu
Nasceu algo novo
E eu olho para você.
E eu olho sem querer
Lembra do relógio?
Está vivo,
Saiu da gaveta
E eu quero dizer que horas são!
Ponho fim ao negócio,
Ao remorso,
Ao ócio
Ao bócio
E volto para teus doces lábios.
Amém.

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