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sábado, 7 de abril de 2007

DE MENTIRA

E o que é a mentira então,
Senão uma verdade poetizada?
Não preciso de suas flores
Já conheço suas pétalas e espinhos
Sombras na dúvida,
Música na sorte
E a vida inteira para relembrar
A intensidade do teu afeto.
Não atende, não escuta,
Esqueceu
Teme a resposta que está em si
Recuse, não ouça
Não vá!

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