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sábado, 7 de abril de 2007

MAIS MEDO

Acho que andei sonhando nos últimos sete ou oito dias, desde que a presença de Bóris Smirnoff se fez mais incandescente no meu pensamento. Receio que Bóris não exista de fato. Jamais conheci alguém que escrevesse tão bem. É certo que me apaixonei pelas letras, especialmente por não ter jamais recebido um presente nesse nível. Em poucos dias, ganhei quatro textos e me comovi com todos. Bóris sabe do que eu gosto, Bóris me entende como poucos. Não devo merecer esse homem que imagino ter dois defeitos apenas e um feitiço irresistível. Descobri-lo é inexorável, ainda que eu tenha medo de não merecê-lo ou de desencantá-lo. Tenho um abraço especial para dar a Bóris, um abraço guardado há muitos, muitos anos. Um abraço VERDADEIRO.

De Bóris Smirnoff para Aninha Lima


Venha-me o sono para que durma a saudade
do teu riso brejeiro e do teu olhar molhado.
Pois continuar acordado é sofrer
a dor da distancia que separa.

Amiga cara, amante idealizada
Gostar novo que parece eterno
Como o sonhar com a felicidade desejada.
Esse mar que não nos une mas separa,
Essa terra que tambem nao é uma
Faz-me cobtrir o que sinto com a espuma
Que mascara o sentimento reprimido.
Pois o que me é mais querido
não sei se o sinto
Como e por quem o queria sentir,
Por isso agora vou dormir
Na impossibilidade de te ter em meus braços
Com o sono inquieto me abraço
E me embalo num enorme bem-querer.

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