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quinta-feira, 12 de junho de 2008

FIM – PARTE IV

Eu não estou mais aqui.
Parti de mim mesmo
Para secar lágrimasde um amor que foi só meu.
Nada me deves.

De minha parte,
Nada restou
E, para mim,
também não há nada
Senão o aceno apressado
De quem não se conhece...
Se nunca nos tivemos
Também nada nos devemos.

O abraço que nunca havíamos dado
Demo-nos, enfim, no fim.
Era aquele e não o sabíamos
Tanto que o desejei
sem imaginar que seria o aceno final.
Nada lhe devo, portanto.

Seguirei distante, deixo-te com os teus
E me vejo ainda buscando sonhos
Que jamais tive,
Que sempre quis
E os buscarei
Todos os dias da minha vida.
Pois eu os devo a mim mesma.
E os terei.

Quanto a ti
,desejo que sorrias sempre
Tens encantamento no riso
Não aches que me fizeste mal
Aprendi a me ver com tua calma
Ainda não descobri o tal sonho impreciso
Mas o que hoje sou tem muito de tua alma.

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