Páginas

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Poema Salão: Do Medo e Do Novo ou Poema Loquaz

Há um gosto insólito
no final do vinho quente,
mas, há pouco de embriaguez
no teu romance de outono.

Não há nada de casto
em teus olhos ígneos.
Só resvalas lascívia
no canto de minha boca.

Sobrava-me o corpo mudo
no agreste de uma menina
cultuando ainda o deus-incerto.

Verde fascínio entre-olhos:
que se mostra à sombra
o insaciável da saliva que não secou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário