Páginas

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Fim de novo

Escrevo letras de lágrimas
Com o sono da saudade grande
Tão imensa quanto a incerteza
De saber onde o sol se esconde
Talvez me encontre na lástima,
A da profunda certeza
A de recuar não sei onde
Ao me pesar a leveza.

Só por hoje, não sei amanhã,
Serei inimiga da noite
E suas horas de tormenta
Sem qualquer palavra sã,
Como equilíbrio que não se sustenta.

Horas a pensar em ti
Em tempos que não se cruzaram
E um alento que não compensa.
E mente quem pensa que pensa
Fica com as sobras que em mim restaram...

Se fecho os olhos, em ti penso
Se durmo, estou contigo
Se levanto, ainda não sinto
Que tu me deixaste, amigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário