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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Para o meu amor (quando ele chegar)

Preciso da calmaria de um amor eterno. Sem os sobressaltos iniciais, sem o medo do dissabor, a agonia do tremor das mãos. Isso é bom também, mas é paixão. O que eu quero agora é amor. Cada um juntando suas bagagens, aprendendo sempre, namorando sempre. O objetivo é um só: momentos de felicidade. Quero um companheiro, um parceiro. Que não precise violentamente de mim e que eu não me prenda tragicamente a ele. É uma busca incessante, mas uma hora o amor vem. E vem sem cobranças e vem sem egoísmo. Eu tenho tanto amor para dar, mas só darei se tiver um troco bom. O troco de um mútuo e perpétuo bem-querer. Se hoje eu corro é porque um dia eu quero parar. Porque correr cansa, eu queria só caminhar. Ora sozinha, ora de mãos dadas. Andar tranqüilamente pela vida, aproveitando todos os momentos que ela nos oferece e a gente nem sempre aproveita. Queria que o amor fosse intenso e que fosse estável também, pois estabilidade é fundamental ao amor tranqüilo. Também queria meus momentos de solidão, de profunda introspecção ou horas com meus amigos, horas com minha família. Um amor tranqüilo não é egoísta, sabe dividir. Eu quero cuidar de alguém e quero ser cuidada. Pelo resto da minha eternidade.

Um comentário:

  1. oi, Aninha
    um amor verdadeiro é sempre o que buscamos. Concordo totalmente com você. grande beijo!

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